O W São Paulo entrega uma vista bonita e uma estética “de marca”, mas a experiência real fica abaixo do que se espera de um 5 estrelas — principalmente por um ponto grave e recorrente: o tratamento desigual no check-in.
Em mais de três ocasiões, vimos o mesmo pad
Em mais de três ocasiões, vimos o mesmo padrão se repetir: hóspedes estrangeiros eram atendidos e direcionados aos quartos com rapidez, enquanto clientes locais ficavam esperando, sem prioridade e sem explicação clara. Não foi um caso isolado — soa como prática. E isso, além de desconfortável, é inaceitável para qualquer hotel que se posiciona como luxo.
Fora isso, a estadia acumulou falhas que reforçam a sensação de operação desorganizada: cheiro de esgoto, janelas e estruturas do quarto rangendo, toalhas do spa manchadas e informações inconsistentes (site/TV prometem, a operação não cumpre). Exemplo direto: o SPA aparece como 24h, mas na prática só agenda até 18h. Para viajantes a negócios, piora: não há espaço adequado para trabalho e a internet deixa a desejar.
O atendimento, embora educado, muitas vezes pareceu performático (piadinhas constantes) e houve um episódio especialmente inadequado: um gerente discutindo problemas internos do hotel na recepção, em público. Em áreas comuns, uma goteira grande no lounge/recepção quebra qualquer narrativa de excelência. Some a isso amenidades básicas ausentes (ex.: kit de barbear), frigobar fraco para o nível e um menu de restaurante pouco inspirado para um 5 estrelas.