Não se deixem enganar pelas avaliações positivas: este hotel é a maior pegadinha da Toscana. Localização isolada, acesso por estrada de chão e nada que justifique o título de 5 estrelas — com boa vontade, não entrega 3.
Reservei e paguei uma suíte super luxo com vista e cama king: sem frigobar, sem controle de ar, sem guarda-roupa (apenas um varal com cabides), sem banheira, sem cafeteira e com um monitor de 27”. Enxoval barato, toalhas vermelhas grosseiras e decoração americanizada, fria e sem identidade — fruto de um investidor que transformou uma vila milenar em um negócio sem alma.
No check-in, recebi um quarto improvisado e conjugado com mais dois, todos compartilhando a mesma sala de estar. Só após recusa firme nos transferiram para outro, com duas camas de solteiro unidas para simular uma king.
Agora, pasmem: o hotel fica a 750 m de altitude, com frio constante — e o uso da única piscina aquecida custa 90 euros por pessoa, por vez. Ou paga, ou não entra.
Já me hospedei em Castello di Casole, Banfi, San Felice, Santo Pietro, Villa San Sanino e Castiglion del Bosco — todos impecáveis, autênticos e com alma toscana. O Monteverdi não chega perto.
Conclusão: um blefe monumental travestido de hotel boutique. Frio, sem entrega e sem alma. Um desperdício de tempo, dinheiro e paciência.